Departamento de Ecopsicologia

Ao coletivo dos membros – candidatos e analistas – da Associação Junguiana do Brasil ( AJB), às comunidades e cidadãos sensíveis e impactados pela extrema, violenta e célere devastação a que está exposta a vida em nosso planeta e, especialmente, no Brasil.

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(Chegando do exílio, 1977 In: Mello, Thiago. Poemas preferidos pelo autor e seus leitores; edição comemorativa dos 75 anos do autor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. Página 169).

Falamos das enchentes, com a água transbordando feito dilúvio de lágrimas suplicantes e furiosas, vindas dos céus; do fogo, utilizado como invasor pelos que destroem o que preserva e sustenta a vida — os biomas: árvores transformadas em grandes fogueiras sobre a pele da terra, animais de todos os tamanhos, formas, cores, comportamentos e sentimentos sendo consumidos.

Há tanto mais a ser mencionado, mas deixamos a cada um seu próprio inventário do que lhe toca.
Essa atitude destrutiva é recente, contrastando com a postura milenar de cuidado e preservação adotada pelos povos originários. A exploração predatória, mais nova em relação à preservação, transformou tudo em mercadoria — terra, sementes, água, animais, plantas, subsolo, ar, vidas e até mortes (sim, as arma$, as guerra$ e os crime$ encomendados continuam sendo mercadoria!).

A atitude de preservação reconhece a importância de todos os seres na teia da Vida. O Planeta está vivo e é sagrado. Nossa Mãe-Irmã Terra respira, e todos respiramos juntos.

Tudo está vivo, conectado, e o sagrado sustenta o pulsar da Vida. O sagrado é a própria Vida que sustenta a vida. Existir é uma experiência sagrada.

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(Yara Fers. O peito perfurado da terra. Camaçari/Ba : Arpillera, 2024. p. 50)

Você é sensível a isso? Compreende o que aqui está sendo trazido? Então, estamos junto com Associação Junguiana do Brasil (AJB) e o seu Departamento de Ecopsicologia.