![image](https://ajb.org.br/wp-content/uploads/2023/11/logotipo-opa-observatorio-psicologia-analitica.png)
Observatório da Psicologia Analítica
um dispositivo da Associação Junguiana do Brasil (AJB)
Quem somos:
O Observatório da Psicologia Analítica – OPA – é um dispositivo criado pela Associação Junguiana do Brasil com o objetivo de oferecer ensaios sobre questões contemporâneas da sociedade brasileira e, mais amplamente, do próprio mundo, elaborados na perspectiva da psicologia iniciada por Carl Gustav Jung (1875-1961).
Temas socioculturais, políticos e econômicos emergem no espaço analítico. E, frequentemente, o mundo se apresenta de modo fragmentado, deprimido, disruptivo, violento e violentador. Nossa intimidade psíquica é assediada por esse mundo conflituoso, muitas vezes hostil, com seus sistemas e dispositivos agigantados, sobre os quais sentimos não possuir controle algum. Essa circunstância afeta igualmente analistas e pacientes, cidadãos que todos são.
Nesse cenário, o OPA busca contribuir com letramentos contemporâneos aos acontecimentos nos vários âmbitos da vida social, bem como na prática analítica. É, portanto, um instrumento que visa reforçar o compromisso social dos junguianos com o mundo no qual estão inseridos.
Como publicar no OPA?
1. Define-se como NOTA um texto similar a um ensaio, só que relativamente curto, pois será lido na internet e, por isso também, capaz de incorporar material audiovisual e hiperlinks em sua escrita;
2. A pauta ou tema da NOTA serão sempre acontecimentos culturais e sociopolíticos contemporâneos;
3. Sugerimos que a NOTA seja composta por até 500 palavras, porém, este limite é flexível;
4. A NOTA apresentará conceituações ou vieses da Psicologia Analítica e suas vertentes;
5. O autor anexará mini-currículo e apontará seu vinculo pessoal com a Psicologia Analítica;
6. Cabe ao autor indicar ou anexar material audiovisual e hiperlinks que pretende associar ao texto;
7. Ao OPA será permitido promover revisões ortográficas e de design da NOTA;
8. O autor isentará o OPA e a AJB de qualquer discussão ou reivindicação sobre Direitos Autorais;
9. Orienta-se que o autor acompanhe a página do OPA e suas redes sociais, de forma a participar das discussões iniciadas com sua NOTA e interagir com a comunidade de seguidores;
10. Cada NOTA recebida será submetida à Curadoria do OPA, que decidirá tanto pela data quanto pelos demais critérios de editoração e publicação;
11. A NOTA deverá ser enviada em arquivo de texto sem formatação para o e-mail editoriaopa@gmail.com. Neste ato, o autor demonstra que CONCORDA com as regras acima.
Editorial
A discussão contemporânea acerca da sexualidade e da diversidade de gêneros, bem como suas implicações para as teorias sobre o psiquismo humano, questiona nossos conceitos. Esses são desafiados a revisar como percebemos o ser humano e suas conexões com o mundo sócio-histórico. O campo junguiano não pode ficar de fora desse debate, uma vez que possui em seu arcabouço teórico concepções a respeito do “masculino” e “feminino” e instâncias contrassexuais psíquicas. É necessário que a psicologia analítica se engaje no esforço pós-moderno de repensar a subjetividade e as relações entre subjetividade e gênero. É o que nos oferece o presente ensaio.
Ensaios
Curadoria
Cristiano Costa, psicólogo, CRP 03/02105, analista no Instituto de Psicologia Analítica da Bahia.
Roque Tadeu Gui, psicólogo, CRP 01/5525-2, analista no Instituto Junguiano de Brasília e atual coordenador do OPA.
Rosa Brizola Felizardo, psicóloga, CRP 07/10736, analista no Instituto Junguiano do Rio Grande do Sul e atual presidente da AJB.
Rubens Bragarnich, psicólogo, CRP 06/6317, analista no Instituto Junguiano de São Paulo.
Silvana Parisi, psicóloga, CRP 06/4944, analista em formação pelo Instituto Junguiano de São Paulo.
Sílvio Lopes Peres, psicólogo, CRP 06/109971, analista no Instituto de Psicologia Analítica da Bahia.