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Observatório da Psicologia Analítica
um dispositivo da Associação Junguiana do Brasil (AJB)

Quem somos:

O Observatório da Psicologia Analítica – OPA – é um dispositivo criado pela Associação Junguiana do Brasil com o objetivo de oferecer ensaios sobre questões contemporâneas da sociedade brasileira e, mais amplamente, do próprio mundo, elaborados na perspectiva da psicologia iniciada por Carl Gustav Jung (1875-1961).

Temas socioculturais, políticos e econômicos emergem no espaço analítico. E, frequentemente, o mundo se apresenta de modo fragmentado, deprimido, disruptivo, violento e violentador. Nossa intimidade psíquica é assediada por esse mundo conflituoso, muitas vezes hostil, com seus sistemas e dispositivos agigantados, sobre os quais sentimos não possuir controle algum. Essa circunstância afeta igualmente analistas e pacientes, cidadãos que todos são.

Nesse cenário, o OPA busca contribuir com letramentos contemporâneos aos acontecimentos nos vários âmbitos da vida social, bem como na prática analítica. É, portanto, um instrumento que visa reforçar o compromisso social dos junguianos com o mundo no qual estão inseridos.

Como publicar no OPA?

1. Define-se como NOTA um texto similar a um ensaio, só que relativamente curto, pois será lido na internet e, por isso também, capaz de incorporar material audiovisual e hiperlinks em sua escrita;
2. A pauta ou tema da NOTA serão sempre acontecimentos culturais e sociopolíticos contemporâneos;
3. Sugerimos que a NOTA seja composta por até 500 palavras, porém, este limite é flexível;
4. A NOTA apresentará conceituações ou vieses da Psicologia Analítica e suas vertentes;
5. O autor anexará mini-currículo e apontará seu vinculo pessoal com a Psicologia Analítica;
6. Cabe ao autor indicar ou anexar material audiovisual e hiperlinks que pretende associar ao texto;
7. Ao OPA será permitido promover revisões ortográficas e de design da NOTA;
8. O autor isentará o OPA e a AJB de qualquer discussão ou reivindicação sobre Direitos Autorais;
9. Orienta-se que o autor acompanhe a página do OPA e suas redes sociais, de forma a participar das discussões iniciadas com sua NOTA e interagir com a comunidade de seguidores;
10. Cada NOTA recebida será submetida à Curadoria do OPA, que decidirá tanto pela data quanto pelos demais critérios de editoração e publicação;
11. A NOTA deverá ser enviada em arquivo de texto sem formatação para o e-mail editoriaopa@gmail.com. Neste ato, o autor demonstra que CONCORDA com as regras acima.

Editorial

Em tempos de turbulência, contamos mais uma vez com a contribuição de analista latino-americana, Magaly Villalobos, da Venezuela, que nos oferece uma homenagem a Rafael Lopez Pedraza, analista arquetípico, seu conterrâneo, destacando o valor da leitura das imagens nos tempos que correm.

Magaly Villalobos é psiquiatra pela Universidade Centra da Venezuela (UCV, 1980). Analista junguiana da Sociedad Venezolana de Analistas Junguianos (SVAJ), membro da International Association for Analytical Psychology (IAAP), membro titular da Sociedad Internacional para el desarrollo del Psicoanálisis Junguianos (SIDP), Valencia, España. Participante em conferencias dos Congressos Latino-Americanos de Psicologia Analítica (CLAPA) e da IAAP.

Em seu ensaio Fique com a Imagem – Importancia de la psicología arquetipal. Una lectura a los acontecimientos contemporáneos personales y culturales, inauguramos a participação de psicólogos analíticos de outros países latino-americanos no Observatório da Psicologia Analítica (OPA). Sua vivência como expatriado lhe oferece elementos reflexivos sobre o que ele denomina a “estrangeiridade pós-moderna”. O tema da migração forçada é onipresente no mundo contemporâneo e nós brasileiros temos nossa cota dessa experiência, razão pela qual o texto nos parece oportuno.

Ensaios

Ensaio 20/2023 – As crianças, a rima e os escombros de Gaza.

Nicholas Emanuel, psicólogo junguiano dedicado a pesquisas em política, antropologia e fenômenos culturais. Atualmente integra o Departamento de Complexos Culturais, Política e Individuação da AJB. O que posso escrever sobre Gaza e a Palestina? O que posso fazer com minhas palavras? Escrever sobre escombros, bombardeios e crianças. Ah, essas crianças.

Ensaio 19/2023 – Caos Climático e a Psicologia Analítica.

Acaci de Alcantara, psicóloga clínica, analista didata do Instituto Junguiano de São Paulo (IJUSP), pertencente à Associação Junguiana do Brasil (AJB), filiada a International Association for Analytical Psychology, psicoterapeuta, supervisora, articulista, orientadora e coordenadora de seminários nos Cursos de Formação de Analistas. Fundadora e ex-editora assistente dos Cadernos Junguianos e

Ensaio 18/2023 – O Velho, o Menino e a Jabuticaba.

Roque Tadeu Gui, analista do Instituto Junguiano de Brasília (IJBSB), filiado à Associação Junguiana do Brasil (AJB) e à International Association for Analytical Psychology (IAAP); integra a equipe de curadores do OPA. Moro em Brasília, mas não fui à Esplanada assistir às comemorações do 7 de setembro. Achei melhor ficar

Ensaio 17/2023 – Importancia de la psicología arquetipal (1). Una lectura a los acontecimientos contemporáneos personales y culturales.

Magaly Villalobos, psiquiatra pela Universidade Centra da Venezuela (UCV, 1980). Analista junguiana da Sociedad Venezolana de Analistas Junguianos (SVAJ), membro da International Association for Analytical Psychology (IAAP), membro titular da Sociedad Internacional para el desarrollo del Psicoanálisis Junguianos (SIDP), Valencia, España. Participante em conferencias dos Congressos Latino-Americanos de Psicologia Analítica

Ensaio 16/2023 – A Morte do Pássaro Azul.

Roque Tadeu Gui, analista pelo Instituto Junguiano de Brasília (IBJSB), filiado à Associação Junguiana do Brasil (AJB) e à International Association for Analytical Psychology (IAAP). Membro da Curadoria do OPA. “Em breve, daremos adeus à marca Twitter á ”. A frase é de Elon Reeve Musk (1), mas o grifo

15/2023 – A Jornada de Barbie.

Mara Zoch Lisboa, analista em formação no Instituto Junguiano do Rio Grande do Sul (IJRS), da Associação Junguiana do Brasil (AJB/IAAP) Nas últimas semanas muitas chegaram ao consultório. Alguns meses atrás essa fala geraria uma única percepção: “isso foi uma crítica a uma mulher ‘padrãozinho’”. Mas, refiro-me às percepções das

Curadoria

Cristiano Costa, psicólogo, CRP 03/02105, analista no Instituto de Psicologia Analítica da Bahia.
Roque Tadeu Gui, psicólogo, CRP 01/5525-2, analista no Instituto Junguiano de Brasília e atual coordenador do OPA.
Rosa Brizola Felizardo, psicóloga, CRP 07/10736, analista no Instituto Junguiano do Rio Grande do Sul e atual presidente da AJB.
Rubens Bragarnich, psicólogo, CRP 06/6317, analista no Instituto Junguiano de São Paulo.
Silvana Parisi, psicóloga, CRP 06/4944, analista em formação pelo Instituto Junguiano de São Paulo.
Sílvio Lopes Peres, psicólogo, CRP 06/109971, analista no Instituto de Psicologia Analítica da Bahia.