Ano: 2009
Orientador: Áurea Roitman

Resumo: O trabalho pretende examinar como ocorrem os opostos na psique humana contrapondo-se à lógica aristotélica tradicional. Parte-se do princípio de que os opostos podem ser reconciliados superando eventuais conflitos ou maniqueísmos. O autor escolheu como objeto de sua análise para demonstrar a possibilidade de conciliação de opostos o campo específico das relações entre ciência e religião, campos normalmente encarados como de difícil aproximação. Para isso, retoma-se a abordagem filosófica de Heráclito como inspirador da visão inclusiva dos opostos. Faz-se a seguir uma análise da natureza dos opostos, quanto à sua concepção e seus possíveis dinamismos. Registra-se a diversidade de opostos e a função que possam assumir em suas combinações. Estudam-se os opostos do ponto de vista de sua distinção e de sua tensão bem como a possibilidade do movimento dos pares de opostos. É dado especial destaque à visão de Jung quanto à questão argumentando-se que os opostos constituem pilar de sua concepção de psicologia. Afinal, examinam-se dois estudos que revelam a possibilidade da convivência entre religião e ciência.

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