Ano: 2025
Orientador(a): Gustavo Farias Barcellos dos Santos

Resumo: A morte, um tema limite não só para a psicologia, mas para a humanidade que teme falar da experiência do não ser, permeia a psique como recurso último para lidar com situações de frustração. A busca profunda da transformação que a alma clama, perpassa por processos de uma eterna danação de nascimento, crescimento, desenvolvimento, transição, mortes e renascimentos. A presente proposta reflexiva segue com uma leitura simbólica com as bases teóricas referenciais da Psicologia Analítica proposta por Carl Gustav Jung do conto A mulher esqueleto. O conto em voga retrata a morte de uma mulher em sua trajetória de retomada de vida, e a reconstrução de si mesma. Um convite peculiar ao ledor de amestrar o olhar simbólico para progressão e regressão da libido. Essa pesquisa pode colaborar com a práxis do analista, onde esse possa ser mediador do processo de elaboração do paciente que vivencia a morte simbólica em aspectos da sua psique, e, promove sintomas físicos daquilo que não verbalizou e incorre o risco de chegar ao comportamento do autoextermínio (suicídio); outrossim, ser colaboração na leitura simbólica dos contos como paralelos às situações desafiadoras do viver e dar corpo às produções acadêmicas sobre o tema.

Palavras-chave: morte simbólica, individuação, análise junguiana e suicídio.

Contato: josianeneri@yahoo.com.br