Ano: 2022
Orientador: Tereza Caribé

Resumo: Afirmar que a filosofia é uma arte exclusiva de povos gregos e de seus descendentes, é subtrair de outras civilizações a capacidade de produzir teorias e pensamentos que influenciem a história. Sendo considerada a África o berço da humanidade, e levando em conta sua estrutura cultural que data de tempos imemoriais, não se pode pensar que ali não havia filosofia, estrutura lógica e ordem de pensamento. Sendo assim, é possível enxergar esses aspectos psicológicos na formação da sociedade que, a partir do descobrimento/invasão, viria a ser chamada de brasileira. Da soma dos elementos do psiquismo do europeu, do indígena e do africano – esses últimos subjugados e escravizados – tenta nascer uma psique do Brasil. A mitologia africana será a base para o olhar e desenvolvimento dos conceitos da psicologia analítica, e Yemọjá figurará como principal elemento deste trabalho.

Palavras-chave: psicologia analítica, cultura nagô, matriz africana, o feminino, Iemanjá.

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