Ano: 2021
Orientador: Durval Luiz de Faria 

Resumo: A paternidade é um fenômeno relativamente recente na espécie humana, tendo sido biologicamente reconhecida por volta de 6 mil anos atrás. Durante esse período, a função e o exercício da paternidade foi se
transformando. Na cultura patriarcal, a paternidade sempre esteve mais próxima das chamadas funções céu (cuidado indireto), em que as atenções e a energia de ação masculina estavam mais voltadas para
fora do ambiente familiar. A partir da década de 1960 do século XX, com a transformação da mulher, do divórcio e da família, as chamadas funções terra (cuidado direto) começaram a estar firmemente presentes no modelo de paternidade, onde o pai também foca no ambiente interno da família. Um grande desafio para os pais contemporâneos é conseguir equilibrar bem a atuação céu com a atuação terra. O pai ativo busca essa harmonização de energias, de modo a trazer maior completude à sua alma. Nesse caminho, que exige dos homens um maior contato com sua sombra e sua anima, muitos se perdem e acabam sendo dominados pela
polaridade negativa desse arquétipo. É um grande desafio para os pais conseguirem realizar a harmonização com essa parte mais feminina de sua psique.

Palavras-chave: psicologia junguiana, pai, paternidade, paternidade, ativa e anima

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