Ano: 2017
Orientador: Maria de Fátima Santa Rosa Mato

Resumo: Nesta monografia, trato da caminhada e do trabalho pessoal necessário para se tornar analista. Uso como recurso de escrita a minha trajetória, o relato de um sonho e os paralelos com a mitologia. Quando falo da medicina para a psicoterapia, recorro a mitologia grega com Apolo, o deus-curandeiro que primeiro ensinou ao homem a arte de curar. Também ao seu filho, Asclépio, o médico mítico inspirado por ele. Daí, trago as características míticas da medicina e sua prática. Em seguida, incluo o mito de Afrodite e Psique na busca igualmente de uma compreensão da base mítica da psicologia e da atitude psicológica. Ao considerar a trajetória para nos tornarmos analistas como uma jornada de iniciação, trago a imagem mitológica do casamento como símbolo de iniciação. E trabalho com essa imagem na tentativa de ampliar a compreensão do caminho que se faz necessário para ir em direção da atitude psicológica, para quem iniciou o caminho pela formação médica. A jornada para ser analista é sempre uma ação em construção. Véus vão caindo e desnudando muitas experiências reveladoras. Essas experiências são como uma lapidação, trazem construções, desconstruções e reconstruções no desenvolvimento da personalidade do analista.

Palavras chave: Jung, psicologia analítica, atitude psicológica, psicoterapeuta e medicina.

Contato: ilanarodriguessantos@terra.com.br