Ano: 2022
Orientador: Adriana Goreti de Oliveira Lopes 

Resumo: O momento atual denota grandes realizações, entretanto, valores perenes ficaram aquém das robustas conquistas do paradigma materialista. A perda de referenciais existenciais brutalizou a humanidade, onde vige a insensatez das escolhas equivocadas. O fundamentalismo materialista, questionado pelo estabelecimento na academia de mentes com olhar ampliado perante a vida, permite a exposição de outras perspectivas da realidade, de forma embasada e merecedora de respeito. Assim, a obra de Joanna de Angelis é apresentada, constituindo-se o corpus desta escrita, usando como metodologia de análise a pesquisa bibliográfica e como corpo teórico a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung e desdobramentos desta em relação as Experiências Anômalas. Qual o critério para considerar o valor de um autor? A resposta vem da ciência (scientia – conhecimento) ou do cientificismo? Que esta autora seja reconhecida em sua plena validade, para que suas ideias atinjam de forma equânime a todos e somente após cada leitor faça seu juízo da obra. Assim nos ensina o paradigma atual, que deve servir sempre, não apenas quando avalia valores já sacramentados. Atualmente, o material a respeito da não localidade da mente e assuntos correlatos é vastíssimo e respaldado pelas mais conceituadas universidades e periódicos. Então pergunta-se: por que ainda precisamos de um corpo físico para validar o conhecimento? Se a mente é não local e independe do espaço tempo, haveria motivo para Joanna de Angelis não ser considerada uma autora indexada e de valor equivalente aos demais autores reconhecidos como tal?

Palavras-chave: Joanna de Angelis, Carl Gustav Jung, experiências anômalas, psicologia analítica e mente não local.

Contato: lupeamaral@gmail.com