Ano: 2018
Orientadora: Renata Cunha Wenth

Resumo: O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre as possíveis insalubridades do trabalho psicoterápico às quais encontra-se exposto o seu trabalhador, o psicoterapeuta. A profissão do psicoterapeuta, aos olhos da Psicologia Analítica, requer que ele se relacione com o paciente e as relações inevitavelmente constelam contágios, assim encontra-se exposto a contaminações. É através do envolver-se com o material psíquico do paciente que as transformações almejadas para este acontecem, sendo esta a grande exposição. O presente trabalho considera que estas inevitáveis exposições do labor do psicoterapeuta implicam em condições que o afetam em sua saúde física e psíquica. A consciência destas se coloca para que este trabalhador possa buscar por “normas de segurança” em seu ofício. Ao longo das reflexões, a autora observa que tanto as contaminações quanto as normas de segurança possuem aspectos construtivos e destrutivos, transitam pelo paradoxo do veneno que pode ser um medicamento, e seu contrário: remédios que podem envenenar.

Palavras-chave: Trabalho psicoterápico, psicoterapeuta junguiano, relação analista-paciente, insalubridades do trabalho psicoterápico e normas de segurança.

Contato: isabel.fochesato@terra.com.br