Coordenador

Humbertho Oliveira, Analista da AJB, IJRJ

Integrantes

Alda Ribeiro – Analista da AJB, IJBsb

Ana Luisa Menezes – Candidata a Analista da AJB, IJRS

André Lobão – Arteterapeuta/Produtor Cultural, São Luiz (MA)

Andrea Cunha – Analista da AJB, IPAC

Bruno Motta – Psicologo social junguiano, São Paulo – SP

Claudia Brasil – Analista da AJB, IJRJ

Cristiano Costa – Analista da AJB, IPABahia

Dulce Briza – Analista da AJB, IJUSP

Eugênia Curvelo – Candidata a Analista da AJB, IJUSP

Felipe Alves e Silva – Candidato a Analista da AJB, IPABahia

Gil Duque – Analista da AJB, IJRJ
Gil Passos – Psicoterapeuta junguiana, Niterói – RJ

Humbertho Oliveira – Analista da AJB, IJRJ

Isabela Fernandes – Mitóloga, Membro Honorário do IJRJ

José Jorge Zacharias – Analista da AJB, IJUSP

Liliana Obeid – Analista da AJB, IPAC

Lygia Fuentes – Analista da AJB, IJRJ

Maria de Fatima Coelho, Candidata a Analista da AJB, IJRJ

Mario Oliveira – Candidato a Analista da AJB, IPABahia

Mercedes Gutierrez – Analista da AJB, IJRJ

Nina Cunha – Candidata a Analista da AJB, IPABahia-

Paola Vieitas – Analista da AJB, IJUSP

Rejane Natel – Analista da AJB, IJUSP

Rosa Brizola – Analista da AJB, IJRS

Sandra Uniplnca – Psicóloga, São Paulo (SP)

Sigrid Haikel – Analista da AJB, IJRJ

Silvia Rocha – Arteterapeuta Junguiana, Teresópolis (RJ)

Solange Missagia de Mattos – Analista da AJB, ICGJMG

Tereza Caribé – Analista da AJB, IPABahia

Valeria Contrucci – Psicoterapeuta Junguiana, São Paulo (SP)

Walter Boechat – Analista da AJB, IJRJ

A natureza, a missão

“O estudo da Alma Brasileira representa um projeto arrojado. Arrojado porque a Alma Brasileira comparece como extremamente complexa e ainda em fase de nascimento e autoconstituição. Diversa é a composição étnica, diferentes são as regiões geográficas do país e vigora um rico sincretismo em curso que, seguramente, vai moldar toda a cultura brasileira futura. É o que faz o Brasil complexo e desafiador. Atingido certo grau de complexidade, faz-se mister a presença de um pensamento que procura discernir-lhe o sentido e apontar traços de uma identidade ainda em formação. Uma nação revela já maturidade quando começa a pensar a si mesma com um olhar próprio.

A investigação da Alma Brasileira se mostra promissora e ajudará o Brasil a entender melhor a si mesmo, a descobrir dimensões presentes mas ainda ocultas à consciência coletiva, e revelará que contribuição generosa poderá dar para o devir de uma humanidade planetizada que está se impondo como nova fase da Terra e da Humanidade.

Estudar a Alma Brasileira requer o caminho mais adequado: o estudo dos mitos, dialogando com um mestre da interpretação do mito que é C. G. Jung com sua teoria dos arquétipos coletivos.

Essa escolha, do estudo da ALMA BRASILEIRA a meu ver, é das mais acertadas, pois o diálogo com esse mestre das profundezas da alma humana nos traz contribuições inestimáveis que dificilmente encontramos fora dele e de sua escola. Isso se deve especialmente à compreensão que Jung tinha da própria psicologia. Para ele a psicologia não possuía fronteiras entre cosmos e vida, entre biologia e espírito, entre corpo e mente, entre consciente e inconsciente, entre individual e coletivo. A psicologia tinha que ver com a vida em sua totalidade, em sua dimensão racional e irracional, simbólica e virtual, em seus aspectos sombrios e numinosos. Por isso tudo lhe interessavam os fenômenos exotéricos, a alquimia, a parapsicologia, o espiritismo, a filosofia, a teologia, a mística, ocidental e oriental, os povos originários e as teorias científicas mais avançadas. Sabia articular esses saberes descobrindo conexões ocultas que revelavam dimensões surpreendentes da realidade. De tudo sabia ‘tirar lições, hipóteses e enxergar possíveis janelas sobre a realidade”.

Leonardo Boff – (Teólogo, Escritor, Responsável pela tradução de Jung no Brasil e Membro Honorário da IAAP, Patrono do nosso departamento)

Os objetivos

– Fundamentado na concepção de Jung a respeito da importância dos Mitos e da noção de Inconsciente Cultural/Complexo Cultural, buscar ampliar essas noções tendo em vista a história e a mitologia brasileiras;

– Incluir nessas ampliações, a n006Fssa irmandade para com a História e as Narrativas Míticas latino-americanas, procurando relações de sentidos, apontando traços de nossas pessoalidades, buscando descobrir dimensões presentes mas ainda ocultas à nossa consciência coletiva;

– Atuar na relação com as três ancestrais vertentes míticas: a mitologia indígena, a mitologia afro-brasileira e a mítica da cultura popular;

– Realizar Encontros Reflexivos-vivenciais que busquem gerar conhecimentos a respeito da Psicomitologia Mitológica Brasileira;

– Divulgar os conhecimentos gerados em forma de publicação impressa e mídia digital;

– Interagir com a sociedade em nome do amor a Alma Brasileira e em prol da defesa da integridade e dos bons tratos para com ela;

– Basear suas atividades nos valores da Autonomia e da Prática do Bem-comum.

As reuniões realizadas

– Estamos em constante reunião através de um grupo do whatsapp;

– Compartilhamos e opinamos sobre publicações, eventos e acontecimentos psicossociais relacionados ao nosso tema;

– Planejamos as atividades do departamento.

Os temas estudados/discutidos atualmente

– O perspectivismo ameríndio;

– A presença negra;

– A alma da natureza brasileira;

– A mitologia indígena;

– A mitologia afro-brasileira;

– A cultura popular;

– As causas sociais que interferem na essência da alma brasileira.

 Publicações

Livro 1 – “Desvelando a Alma Brasileira – psicologia junguiana e raízes culturais”. Editora Vozes, 2018. Organizador: Humbertho Oliveira. Autores: Carlos Bernardi, Humbertho Oliveira, Inácio Cunha, Isabela Fernandes, José Jorge zacharias, Tereza Caribé, Walter Boechat.

Artigo – “Complexo Cultural, Consciência e Alma Brasileira”. Cadernos Junguianos, volume 14, 2018. Autor: Humbertho Oliveira

Livro 2 – “Morte e renascimento da ancestralidade indígena na alma brasileira”. Editora Vozes, 2020. Organizador: Humbertho Oliveira. Autores: Ana Luisa Menezes, Andrea Cunha, Gil Duque, Humbertho Oliveira, José Jorge Zacharias, Lygia Fuentes, Silvia Rocha, Solange Missagia, Tereza Caribé, Walter Boechat.

Eventos realizados 

Artigo editado nos Cadernos Junguianos, volume 15, lançado em novembro de 2019: ““Colômbia, Brasil e América: a jornada do Guesa e a identidade latino-americana”

II Jornada da AJB, 2017 – “Alma Brasileira – Revisitando nossas raízes Culturais”. Coordenado por Humbertho Oliveira, José Jorge Zacharias e Tereza Caribé. Realizado pelo IPABahia

Uma fanpage, Alma Brasileira Jornada, em 2017

Oficina do Departamento da Alma Brasileira – No XXIV Congresso da AJB, em Foz do Iguaçu, 2017. Coordenada por Dulce Briza, Isabela Fernandes, Humbertho Oliveira, José Jorge Zacharias, Tereza Caribé, Walter Boechat

Participações na III Jornada da AJB, em Campinas, em 2017:

– Tereza caribé – Palestra: “O caminho de volta – o retorno consciente às origens”

– Ana Luisa Menezes, Gil Duque e Walter Boechat – Palestra: “Colômbia, Brasil e América: a jornada do Guesa e a identidade latino-americana”

– Humbertho Oliveira – Workshop: “…E ´desde que o samba é samba é assim`: alma brasileira, suas dores, seus prazeres”

Roda de Conversas no XXV Congresso da AJB em Bento Gonçalves, em 2019

Título: “Morte e renascimento da ancestralidade indigena na Alma Brasileira!”

Apresentadores, Autores e Subtítulos:

– Ana Luísa Menezes – “Xamanismo ameríndio: metamorfoses, materialidades e o espírito da floresta”

– Andrea Cunha – “‘Pacificando o branco’. A relaçao com a origem ancestral”

– Gil Duque – “Cosmomediação: unidade e confronto no plano da anima mundi

– Humbertho Oliveira – “O etnocídeo indígena e o complexo cultural brasileiro da negação do outro”

– José Jorge Zacharias – “A divinização do excluído, o caboclo na umbanda”

– Lygia Fuentes – “Nosso destino, brasileiros, é ser onça!”

– Rejane Natel – “Formação de analistas, o xamã, o curador ferido: visão de Von Franz”

– Solange Missagia “O ritual do ‘sapó’ dos povos Sataré-Maué ontem e hoje”

– Tereza Caribé – “Índios na Bahia”

– Walter Boechat – “O perspectivismo: pajelanca, ancestralidade e cosmovisão indígena”

– Cursos de Extensão “Morte e renascimento da ancestralidade indígena na alma brasileira” – em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul – RS (UNISC), a partir de junho de 2020, com a coordenação de Ana Luísa Menezes e Humbertho Oliveira e as participações de Ana Luisa Menezes, Andrea Cunha, Gil Duque, Humbertho Oliveira, José Jorge Zacharias, Lygia Fuentes, Silvia Rocha, Solange Missagia, Tereza Caribé, Walter Boechat.

Mini curriculum e e-mail do coordenador

Humbertho Oliveira –  humbertho@alternex.com.br

Médico. Analista Didata da AJB/IAAP. Artista-pesquisador do Núcleo de Cultura Popular Céu na Terra. Professor da Pós-graduação em Psicologia Junguiana da Universidade Estácio de Sá (RJ). Coordenador do Grupo de Estudo C. G. Jung, na Casa das Palmeiras, criado em 1954 pela Doutora Nise da Silveira. Editor dos Cadernos Junguianos – AJB, desde 2014; Atual Diretor de Ensino do Instituto Junguiano do Rio de Janeiro (IJRJ). Integrante das Redes de Apoio Psicoterapêutico à Covid-19: do Nucleo de Bioética da Universidade Federal do Rio de  Janeiro; (NUBEA/UFRJ); do departamento de saúde mental da FioCruz; da parceria IJRJ/Casa das Palmeiras.  Organizador e Autor de várias publicações, dentre elas: “Corpo Expressivo e Construção de Sentidos”, Editoras Bapera & Mauad X, 2010; “Mitos, Folias e Vivências”, Editoras Bapera & Mauad X, 2014; “Desvelando a Alma Brasileira – psicologia junguiana e raízes culturais”, Editora Vozes, 2018; Livro – “Morte e renascimento da ancestralidade indígena na alma brasileira”, Editora Vozes, 2020.