Ano: 2016
Orientador: Gelson Luis Roberto

Resumo: A aranha e sua teia podem ser imaginadas como representações dos complexos autônomos da psique. Conforme a maneira com que consciência e inconsciente se relacionam, são trabalhados os fios do destino, nos quais ora a humanidade se perde, ora se encontra. Nessas tramas de impulsão e resistência sobre a energia psíquica, são construídos labirintos em torno do Self/Si-mesmo, o arquétipo que representa o valor máximo que cada pessoa traz consigo: a centelha divina que é guardada secretamente em cada indivíduo. Como todo esse processo é inconsciente, são discutidos neste trabalho a importância e os perigos que as projeções psíquicas exercem ao longo dele, já que são elas que permitem que os aspectos ainda desconhecidos e distantes do Self se aproximem da consciência. É ressaltado, porém, que corre-se o risco de ficar preso às projeções, especialmente na relação com as mães biológicas. Sendo a mãe o primeiro elo vital e a primeira projeção divina para o sujeito, ela torna-se uma legítima fonte de desejo e temor para ele, pois ela é o primeiro espelho que cada um tem para projetar a totalidade que traz em si desde os primórdios de sua existência.

Palavras-chave: Arquétipo, complexo e mãe.

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