Ano: 2018
Orientadora: Sheila Woller Jugend

Resumo: Este trabalho tem como base uma psicologia do campestre e suas implicações analíticas. Por isso, parte da perspectiva que o mundo e o cosmos possuem características próprias – a alma das coisas – que influenciam e dialogam permanentemente com as peculiaridades da alma humana. O relacionamento homem / campo, portanto, se dá de modo dialético. O próprio imaginário é também um campo específico, que se anima, se concretiza e se expressa em imagens da matéria. Urge uma concretização no imaginário. Ao dialogar com a meteorologia, as chuvas, os raios e trovões, os ventos, o ar, dá-se ensejo para todo um fazer imaginal. Nas montanhas também há alma, poesia e estética. Os sonhos e as fantasias visitam permanentemente suas trilhas e seus cumes.   Por outro lado, o percorrer por entre os vales do campo do processo analítico também é rico e permeado por qualidades campestres inesgotáveis. Por fim, as estações do tempo, os rochedos e montanhas, os rios, as araucárias e a vegetação nativa, a agricultura, as chaminés das casas de campo e suas fumaças, a madeira, as pedras e os tijolos à vista, as cercas, as porteiras e as garruchas são todos ensejo para um livre imaginar campestre da alma.

Palavras-chave: Alma, ambiente natural, chácara, análise e psicologia analítica.

Contato: juliano_amui@yahoo.com.br