Ano: 2017
Orientador: Renata Cunha Wenth

Resumo: O trabalho tem por objetivo ilustrar como o processo de individuação, que se define como ação de tornar-se não dividido ou seja integrado, pode ser vivenciado com a participação consciente do corpo. Foi utilizada para esta ilustração, uma prática corporal chinesa, Qigong, com uma série de movimentos inspirados em imagens simbólicas que se referem à natureza, aos ciclos cósmicos e também às atividades humanas. Através de princípios da alquimia chinesa fundamentada na filosofia taoísta descobre-se uma convergência com os conceitos básicos da Psicologia Analítica: um encontro entre as visões de mundo desses dois saberes, um oriental, milenar e outro nascido das pesquisas com a alma humana de um médico ocidental na primeira metade do século XX. Ambas as visões, trazem a noção de unidade entre corpo e alma, entre as características do corpo integradas às da psique. Assim sendo, cada uma das referidas esferas, física e psíquica, recebem a mesma atenção na busca da ampliação e integração da consciência. O físico, através dos exercícios do Qigong, realiza o psíquico e este fornece subsídios ao primeiro através da amplificação das imagens simbólicas e seus significados.

Palavras chave: Alquimia, corporificação, imagem, processo de individuação e símbolo.

Contato: psic.elizabethamaral@gmail.com