Ano: 2022
Orientador: Andrea Cunha

Resumo: O presente trabalho propõe uma reflexão sobre o relacionamento do homem branco e do indígena com a natureza. Para tanto foi observado, especialmente, a relação humana com as árvores e possíveis significados e o simbolismo delas nas culturas acima citadas. Foi percebido que para uma parcela do homem branco há uma desconexão com a natureza e um relacionamento sombrio com as árvores, como foram observadas em fotografias de árvores solitárias, remanescentes e queimadas após desmatamentos para a implantação da monocultura da cana-de-açúcar e/ou pastagem para gado. Assim, a árvore era considerada apenas como um entrave para o lucro do capitalismo. Em relação aos povos da floresta, foram catalogadas histórias indígenas que tinham a árvore como personagem central nas seguintes etnias: kaingang, guarani, ticuna e yanomami. Para os povos originários, percebeu-se que as árvores continuam como um símbolo vivo, muito presente em sua mitologia como representação de eixo do mundo, símbolos de sabedoria e portadoras de cura. Para estabelecer paralelos, foi utilizada como auxílio teórico o significado do símbolo da árvore na perspectiva analítica de Carl Gustav Jung.

Palavras-chave: homem branco, povos originários, símbolo da árvore, árvores solitárias e Jung.

Contato: sergio_aleciofilho@yahoo.com.br